Acordei com uma certeza: vou ao mar!
E fui: bike, mp3, boné, mochila, câmera. De mais não preciso.
Fui ver o cotidiano das pessoas.
Vi uma lua boêmia, que atravessou a noite e teimava em não dormir.
Vi um corpo à deriva, sofrendo de grande solidão.
E descobri que a maior solidão do mundo é a solidão dos corpos mortos,
pois nem mesmo sua alma está mais ali.
Vi a natureza simples e impecavelmente perfeita.
Vi pessoas buscando-se a si mesmas em descansos e repousos,
tentando encaixar a luva que é a alma na mão que é o corpo,
para que assim, talves,
seja mais fácil seguir vivendo a vida.
Vi uma linda fortaleza fincada à beira-mar,
desafiando os tempos, como deve ser o próprio mausoléu do Poseidon.
Vi pais de família lutadores,
enfrentam o mar e arrancarem dele o sustento.
Vi pessoas de bem umas com as outras,
levando adiante suas vidas,
sem que os desmandos dos destino
os tenham infortunado.
Vi que o meio ambiente está pedindo socorro
Parabéns pela sensibilidade do olhar! Lindas fotos e boas reflexões. Obrigada pela carona na sua bicicleta.
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