segunda-feira, 18 de julho de 2011

"oco... oco... oco..."

Querias que eu falasse de "poesia" um pouco
mais... e desprezasse o cotidiano atroz...
querias... era ouvir o som da minha voz
e não um eco - apenas - deste mundo louco!


Mas que te dar, pobre criança, em troco
de tudo que esperavas, ai de nós:
é que eu sou oco... oco... oco...
como o homem de lata do "Mágico de Oz"!

Mário Quintana 

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